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Grupos médicos assistenciais do Hospital Israelita Albert Einstein

Um modelo original de gestão para alinhar múltiplos interesses. Liderar e gerenciar organizações intensivas de conhecimento especializado e sofisticado está no centro de importantes discussões relacionadas às teorias e práticas de gestão, e grandes hospitais pertencem a essa categoria, em particular os hospitais gerais terciários. Na revista Harvard Business Review, edição de Agosto de 2015 a matéria de capa traz a visão do Dr. Sidney sobre o modelo de gestão sustentável com base nos GMA’s ( Grupos Médicos Assistenciais) Leia a matéria... Leia Mais

Intolerâncias alimentares – lactose

Falamos no posts anterior sobre alergia e intolerância ao glúten. Ele e a lactose, são intolerâncias cada vez mais frequentes nos dias atuais por uma série de fatores. A lactose é um açúcar, diferente do glúten, que é uma proteína e por isso as intolerâncias à lactose não podem ser consideradas alergias (alergia à proteína do leite é uma outra doença, que abordaremos futuramente). A lactose é um açúcar complexo de uma grande molécula que compõe o leite e para que o organismo a absorva, precisa necessariamente ser quebrada em duas moléculas menores que chamamos de Glicose e Galactose. As duas são absorvíveis, mas a lactose não é. Quando a lactose não é quebrada, fica no intestino e passa a ser metabolizada não por enzimas, mas por bactérias e isso acaba causando: gases, desconforto, distensão abdominal e até diarreia. Quem tem intolerância à lactose, possui uma deficiência na produção da enzima que digere a lactose, que é a lactase. A identificação da intolerância, é relativamente simples. Ela pode ser feita através de exames médicos, como a sobrecarga de lactose para que seja analisado o aumento da glicose no sangue ou através de exames que detectam genes que possuem propensão a essa intolerância. Até mesmo um teste expiratório pode ser realizado, onde é feita uma ingestão proposital de lactose e após isso o paciente sopra em um aparelho específico onde se detecta o produto da digestão. De todos, o método menos agressivo e mais utilizado em consultório é submeter o paciente a uma semana de dieta totalmente sem lactose para verificar a diminuição dos sintomas. Isso evita exames desnecessários e o... Leia Mais

Intolerâncias alimentares – glúten.

Quando falamos em intolerâncias a determinados tipos de alimentos, estamos nos referindo à incapacidade de digeri-los de forma adequada, o que pode levar a sintomas. O surgimento cada vez mais frequente pode ser explicado pelo crescente grau de exposição de nosso aparelho digestivo às substâncias que antigamente não eram tão frequentes na nossa alimentação. Dentre os tipos de intolerâncias mais frequentes e que tem aumentada sua incidência nos dias atuais, estão a intolerância ao glúten e à lactose. Nesse post falaremos especificamente do glúten, deixando a lactose para um próximo tópico. É muito importante diferenciar a reação alérgica ao glúten, que é uma doença – chamada de doença celíaca – do que é a má digestabilidade do glúten. A doença celíaca é decorrente de uma reação contra a proteína do glúten, que acaba por ocasionar a atrofia do intestino, reações imunológicas que afetam diversos órgãos, como as articulações, causam febre, e podem prejudicar o crescimento e desenvolvimento. Nesse caso, o portador da doença é proibido de comer glúten, para evitar, além dos sintomas, doenças futuras ou condições de risco para a saúde. A popularmente e erroneamente conhecida alergia ao glúten, que na verdade é a queixa da má digestabilidade da proteína, nada mais é do que um conjunto de sintomas que incluem: distensão abdominal frequente, estufamento, produção excessiva de gases e uma sensação de que a digestão não está sendo realizada da forma correta. Não significa um risco à saúde ou de doença futura mas sim um prejuízo à qualidade de vida. Nesses casos, quando suspende-se ou reduz-se a ingestão de alimentos que possuem glúten em sua composição (como... Leia Mais

Gases – causas e diagnóstico.

Como os gases são formados? Problemas relacionados a gases são queixas constantes em consultório e, em sua maioria, dizem respeito à sensação de estufamento e excesso de eliminação dos mesmos. O que é importante salientar é que ter gases é absolutamente normal e faz parte da digestão normal de qualquer ser humano, assim como é normal também eliminá-los. Estudos demonstram que um indivíduo normal elimina de 12 a 20 flatos ( ou vulgarmente “puns” ) por dia. Se o número for muito além disso, algo pode estar errado em relação à digestão, à ingestão dos alimentos, ao ritmo da evacuação, à flora bacteriana, ou alguma doença. A formação de gases depende de um binômio: matéria prima (ou seja, alimentação) e tudo aquilo que contribui para que a matéria prima vire gás, que pode ser a ação de bactérias, intolerâncias alimentares ou até pelo excesso de gás ingerido. Ingerimos gás quando falamos, fumamos, mascamos chiclete ou quanto ingerimos bebidas gasosas como cerveja e refrigerantes, que liberam gás dentro do intestino. Porém a matéria prima que vira gás, se dá principalmente por ação de bactérias. As bactérias, principalmente ao metabolizarem carboidratos e gorduras, geram gases, entre eles, metano, que apresenta odor característico (mais forte ou mais fraco dependendo da população bacteriana e do tipo de alimento ingerido). O gás será eliminado pelo intestino normalmente. Quais as causas? Antes de mais nada, quando o indivíduo tem queixa de gases, é preciso analisar se há uma doença pré-existente ou se é uma condição normal e que por conta da atividade social pode representar desconforto e má qualidade de vida. Se o incômodo for... Leia Mais

Einstein participa de Fórum Internacional sobre qualidade e segurança na saúde.

O Hospital Albert Einstein, representado pelos responsáveis pela qualidade – o vice-presidente Sidney Klajner e o presidente Cláudio Lottenberg – participou em Londres do Fórum Internacional de Qualidade e Segurança na Saúde (http://internationalforum.bmj.com) e também de reuniões com importantes membros e dirigentes do Institute of Healthcare Improvement (IHI). O IHI é hoje a mais importante instituição não governamental de disseminação de políticas que visam melhorar qualidade e segurança na saúde. Em parceria com o Einstein, que representa o Instituto no Brasil e América Latina, será realizado esse ano, em São Paulo, o 1º Forum Latino Americano de Qualidade e Segurança na Saúde – Em Busca da Sustentabilidade. Link do evento: http://apps.einstein.br/forumqualidadeseguranca/index.html O encontro com figuras importantes no cenário mundial da sáude como a presidente do IHI, Maureen Bisognano, foi de extrema importância na discussão do cenário e sugestões sobre a saúde no Brasil. Em especial destaco o encontro com Don Berwick, professor de Harvard, fundador, ex-presidente e CEO do IHI (fotos). Saiu da instituição em 2010 a convite do Presidente Obama para fazer parte do governo e dirigir o Centro de Medicare e Medicaid. Trabalhou para o National Health System (NHS), sistema de saúde da Inglaterra no diagnóstico e recomendações de segurança do paciente. Foi realmente um encontro muito proveitoso, com uma das, senão a mais respeitada figura no cenário da saúde em todo o mundo. Fotos: Dr. Claudio Lottenberg e Dr. Sidney Kajner em encontro com Don... Leia Mais